O Sindijudiciário, representado pela Presidente Maria Clélia Almeida e os Diretores Lavínia Lyrio e Marcos Fabre, se reuniu, nesta quarta (02/02), com o Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo, Desembargador Fábio Clem de Oliveira, para dar continuidade às tratativas da pauta da revisão geral anual , bem como da correção dos auxílios.
O Presidente, em continuidade às negociações, propôs um reajuste no percentual de 6% (seis por cento), já anunciado também para os outros poderes, a partir de fevereiro. A respeito do reajuste ofertado, o presidente esclareceu ser o possível para o momento.
Na reunião foi ressaltado que, com esse reajuste aplicado (6%), os servidores ainda permanecerão com perdas acumuladas acima de 30% (trinta por cento), e que se faz necessário um projeto de recuperação de toda a defasagem causada pela inflação.
O presidente ponderou que não pode alimentar falsas expectativas para este ano, mas trabalhará para a recuperação dos créditos e melhoria da margem orçamentária. Frisou, ainda, que está aberto ao diálogo pela continuidade das negociações. Além disso, ressaltou que tem dialogado com os demais desembargadores e com o governador para que possam, juntos, construir uma alternativa e, assim, colocar a justiça capixaba em um melhor patamar, melhorando as condições para todos que trabalham na justiça.
Em relação à correção dos auxílios e indenizações, será concedido o reajuste, mas está aguardando a finalização dos estudos.
Tanto o presidente quanto o sindicato lamentaram o vazamento de documento reservado que estava sendo preparado e ainda inconcluso (reajuste).
O sindicato tem mantido contato permanente com a presidência e com os demais desembargadores, para tratar, não só destes assuntos, mas, também, para destravar outras pendências, tais como: as promoções, os pagamentos de retroativos das promoções, ATS, 11,98%, entre outros.
Ressaltamos, ainda, que o sindicato, e certamente os servidores, não estão satisfeitos com o percentual de 6% tendo em vista as inúmeras perdas dos últimos anos, todavia, os consensos construídos até aqui permitiram o reajuste dos auxílios na vigência da LC 173 (pandemia), pagamento da promoção 2017, suspensão da integração de comarcas, pagamento dos plantões, pagamento dos juros dos 11,98% , pagamentos de férias indenizadas, resolução do teletrabalho e continuaremos avançando com diálogo e planejamento para que o servidor receba todas as suas perdas.
Lembrando que no ano de 2018 o governador concedeu 5% de reajuste para todos os poderes e os servidores do TJES não receberam.
Convidamos a todos para acompanharem a sessão do pleno de amanhã, 03/02, que terá a revisão na pauta administrativa.
Para ter acesso aos requerimentos (clique aqui) e os links das reuniões anteriores (clique aqui) e (clique aqui)
Greve!!!
Gostaria de saber se o Sindicato está encaminhando também com a Presidência a questão de servidores que não recebem o valor integral da tabela de auxílio saúde.
E o reajuste da ajuda de custo do plano de saúde, como fica?.